Analice Feitoza de Lima
Carrego no meu peito a cicatriz
Da tua ausência que me faz sofrer.
E em razão disso eu não estou feliz,
Mas que me importa, eu sei sobreviver!
Pois no espaço eu sempre me refiz
Dos males que ofuscavam meu viver.
A vida vale menos do que um triz,
Por isso eu me refaço com prazer.
E se a lembrança o meu viver invade,
Dos teus carinhos morro de saudade,
Mas de nada existe que eu de ti vingue.
O tempo eternizou a nossa história,
E por mais que eu te apague da memória,
Sei que o teu ser do meu jamais se extingue!...
(Jornal Radar, página 15)
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