MÃE
Mário Barreto França
Quando eu vejo um
berço onde se inclina
a mais santa
mulher que o filho agrada,
lamento a minha
sorte, a minha sina
que me fez te
perder na infância amada.
De então, pela
existência peregrina,
falta-me tudo,
mãe! Não tenho nada
que me dispense a
graça pequenina
duma amizade
desinteressada.
Ai quem me dera
te tornar à vida
para inda ouvir a
tua voz querida
e em teus braços
maternos repousar,
Porque somente o
que tem mãe no mundo,
pode encontrar no
seu amor profundo,
a fé e o alento
para crer e amar!
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