ECLIPSE

ECLIPSE
Filemon F. Martins

Ontem à tarde 
a Natureza orava 
e o silêncio era profundo. 
Uma leve brisa passava 
e acariciava meu rosto. 


                Lá fora 
                a tarde cheia de candura 
acontecia lentamente 
e mansamente 
o eclipse do sol se realizou 
e a noite se fez mais escura. 

Enquanto aqui dentro de mim, 
o sol dos teus olhos não brilhou, 
teu corpo não me fez calor, 
e tua voz meiga e doce 
em silêncio se fez e nunca mais 
teu sorriso me falou de amor.


Assim, eclipsei minha vida,
eclipsei meus sonhos,
eclipsei meu amor.


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