NATAL (EDUARDO MAYR)

NATAL
Ora, direis, o Natal ...
EDUARDO MAYR


Se Natal fosse apenas uma festa,
Uma ciranda de presentes,
“jingle-bells” e cores,
não haveria o NATAL:
apenas um natal – um natal-festa,
natal – coisa, natal-mentirinha.


As coisas entristecem o Natal,
tornam cinza as mentes,
magoam os corações:
o colorido opressivo
das árvores de plástico;
os motivos repetitivos
de cartões de festa impessoais;
os papais-noéis suados,
gordos e velhacos;


os perus recheados
com castanhas estranhas;
os sorrisos pidões
das festas-obrigação...


Este ano eu quero um Natal sincero,
aberto, jubiloso, grande,
de festa autêntica no coração,
não importando cor ou presente,
mas a alma grande, o coração quente


Quero um Natal de louvor e adoração
de paz, amor e gratidão!
Quero um Natal expurgado,
desestabilizado, desindexado,
mas um NATAL autêntico
com CRISTO JESUS comandando a festa.

E você?


Natal de 1983/84
(POEMA ENVIADO POR ALINE BARBOSA-RJ)





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