PROPAGANDA POLÍTICA
Filemon F.
Martins
No momento ando
assistindo a propaganda política do PMDB, na televisão, capitaneada pelo
empresário Paulo Antonio Skaf. Não há dúvida de que Paulo Skaf é um homem bem
sucedido, rico, inteligente, competente e um dos mais poderosos do País.
Segundo informações ao
alcance da pesquisa, trabalha desde menino, tendo abandonado o curso de
Administração no Mackenzie, aos 17/18 anos, quando se tornou sócio da tecelagem
de seu pai, no bairro da Mooca, em São Paulo. Posteriormente, a empresa foi
transferida para o interior paulista, quando Paulo Skaf começou a participar
cada vez mais das entidades empresariais, como a Confederação Nacional da
Indústria, o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São
Paulo, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e o Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Foi assim que o Sr.
Paulo Skaf chegou à presidência da poderosa Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (FIESP). Também é presidente do Centro das Indústrias do Estado de
São Paulo (CIESP) e do Serviço Social da Indústria (SESI-SP), além de presidir
o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-SP). Defensor do
capitalismo nacional entende que o progresso anda de mãos dadas com a
industrialização do País, especialmente agora com a invasão de produtos
chineses. Segundo ele: “é muito desvantajoso exportar no Brasil. Temos impostos
sobre impostos”. Filho de imigrantes libaneses, criado no bairro da Vila
Mariana, em São Paulo. Casado com Dª Luzia Helena Pamplona de Menezes, tem
cinco filhos e dois netos. É bom que se diga que nestas entidades o Sr. Paulo
Skaf tem feito um excelente trabalho, inclusive vinculado à educação de
crianças.
Entrou na política, em
2010 e lançou-se como candidato a governador de São Paulo, pelo PSB, obtendo um
quarto lugar. O que me causa estranheza é que em 2011 filiou-se ao PMDB paulista
e agora, aparece, aos gritos, na propaganda política do partido dizendo coisas
já ultrapassadas. Às vezes, ele me lembra um cidadão que lá pelos idos de 1983
a 1987, gritava na televisão: “cadê você, Franco Montoro?” “onde está você,
Franco Montoro?” E por aí afora. Certamente, aquele cidadão era bem pago por
algum político indecente, que até hoje, anda pelo cenário político brasileiro.
Daí não entender o Sr. Paulo Skaf. Poderia ser uma boa alternativa para o
governo de São Paulo, mas justo no PMDB, caro Sr. Paulo Skaf é canoa furada. Ora,
todo mundo sabe e não é segredo para ninguém que o PMDB, é um partido político
que troca até a mãe por um cargo político. É fato. Já tivemos governadores do
PMDB. E não foram bons administradores.
Por outro lado, o PT
detém o poder municipal, em São Paulo e não seria prudente entregar também o
governo do Estado ao PT. Bastam as experiências desagradáveis com a turma do
Partido dos Trabalhadores instalada em Brasília, com seus mensalinhos e
mensalões. O retrocesso seria imperdoável e a roubalheira maior ainda.
Diante do exposto,
como dizem os juízes em suas sentenças, na opinião de um simples eleitor, o
melhor mesmo é ficar com a reeleição do Sr. Geraldo Alckmin Filho, do PSDB.
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