TROVAS DO JERRY FILHO
Já dizia um certo nobre
ao filosofar aos seus:
“aquele que empresta ao pobre,
simplesmente dá... Adeus!”
Cada trovinha que escrevo,
muito feliz, qual um bravo
- de quatro folhas – é trevo,
- de amores – é lindo cravo!
Pela sombra do destino
o qual traça a diretriz,
viajo desde menino
na ilusão de ser feliz.
Nesta vida amargurada
onde o mal se opõe ao bem,
a poesia é nossa fada
no Universo ou mesmo além.
(Revista A FIGUEIRA, 1998, página 06)
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