COMENTÁRIO
Filemon
F. Martins
A sensatez nos manda esperar mais um pouco.
Mas, como esperar e confiar numa equipe que já começa errada? Michel Temer,
presidente interino, empossou uma equipe de Ministros, onde poucos se salvam.
Parece ter ignorado as notícias, informações que há muito tempo a sociedade já
sabe: nomes citados e investigados na Operação Lava-Jato. Outro, suspeito até
de tentativa de assassinato. O que se tornou Ministro da Justiça deve ter um QI
muito alto. Saiu da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para o
Ministério da Justiça. Se aqui na Secretaria de Segurança, sua atuação já era
insegura e polêmica, imagine agora como Ministro da Justiça. Bota QI nisso. Ora,
os brasileiros estão clamando por ética, moralidade, seriedade e respeito à
coisa pública. Sabemos que a condenação só se efetiva depois de sentença
transitada em julgado. Mas é uma questão de ética, de moral. Difícil esperar
alguma coisa boa num cenário destes. Faz lembrar o ex-presidente Lula que, em
seu primeiro mandato, nomeou um Conselho para fazer a reforma da Previdência, e
entre estes conselheiros estavam os maiores devedores do INSS. Não deu outra. O
desenrolar dos absurdos todos já conhecem, inclusive o bolso dos aposentados e
pensionistas do Serviço Público Federal, graças ao mensalão divulgado na época
e que o STF, presidido por Joaquim Barbosa tão bem julgou. Tomara que o Supremo
Tribunal Federal conserte os erros cometidos por Temer em seu início de
governo.
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