TROVAS DE ELISA ALDERANI –
RIBEIRÃO PRETO/SP.
A linha do trem recorda
o dia em que tu partiste.
E o meu coração acorda...
Pulsa a dor que produziste!
Amo ler, e bem escolho
no livro a mensagem certa.
O conteúdo, recolho
não deixo a mente deserta!
Boca de lobo entupida...
Só não jogam quem merece!
Sarjeta não tem saída,
vamos ver o que acontece...
Choveu forte na cidade,
Corre barro na sarjeta...
Sai do banco meu confrade,
cai... Suja toda a
jaqueta...
Com linha branca costuro
o enxoval do meu menino.
Só Deus sabe seu futuro,
ao seu amor eu me inclino!
(ALMANAQUE CHUVA DE VERSOS
Nº 461, JOSÉ FELDMAN)
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