A PROPÓSITO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Quando trabalhei na EMPRESA FOLHA DA MANHÃ S/A, proprietária de
alguns jornais, entre outros, a FOLHA DE S. PAULO, o departamento de cobrança
tinha uma atuação lapidar. Quem devia e não pagava e também não queria negociar
o débito, era protestado. A Empresa recebia em troca da dívida, cadeiras,
mesas, móveis de escritório, material de construção, computadores, terrenos,
chácaras, casas, etc. Mas recebia e não perdia nada. Então, por que diabos o
INSS não consegue receber suas dívidas? O trabalhador braçal, com certeza, nada
deve, mas quando você faz uma simples pesquisa, aparecem os nomes: Vale do Rio
Doce S/A, Carital Brasil Ltda, Industrias de papel Ramenzoni, Petrobras, Vasp,
Banco Bradesco, Varig, Transbrasil S/A, Associação Educacional
Luterana do Brasil, Instituto Candango de
Solidariedade, Pref. de Guarulhos, Pref. de São Paulo, Instituto Mackenze, Caixa
Econômica Federal, Banco do Brasil, Volkswagen do Brasil, entre tantos outros.
A lista é enorme, porém sabe-se que há muitas contestações na justiça, mas
ainda assim é possível uma negociação. E agora vem o presidente Temer com o
engodo da Reforma da Previdência. A propaganda enganosa induz às pessoas menos
instruídas a pensarem que é a salvação da pátria. Ledo engano, as reformas
tanto da previdência social como a trabalhista virão beneficiar a eles mesmos
que são donos de empresas e grandes grupos. Pior: os meios de comunicação,
grandes impérios, como aqui no Sudeste, entre outros a Globo, Abril, Estadão, Grupo
Folhas e muitos proprietários de tvs já estão se posicionando a favor da
reforma, porque para eles quanto mais trabalhadores escravos, maior será o
lucro. O que queremos? Não importa se são pessoas importantes, graúdas financeiramente,
importa que a justiça cumpra sua função: prender e confiscar dos corruptos tudo
o que foi roubado do povo brasileiro. Importa que o INSS tenha uma equipe
competente para receber e negociar com seus devedores. Depois, sim, incluiremos
trabalhadores e políticos num pacote só e discutiremos a Reforma.
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