ELEITA

ELEITA 


Nunca mais eu voltei àquela rua 
onde ficava sempre à tua espera. 
Por testemunha aquela mesma lua 
que me inspirava versos de quimera. 

E chegavas com uma voz só tua, 
- doce ternura que eu jamais tivera. 
Hoje meu coração que te cultua 
nunca esqueceu aquela primavera. 

Mas o tempo passou... Nossos destinos 
seguiram por caminhos peregrinos, 
nunca mais eu te vi nem tu me viste. 

E se me visses hoje, certamente, 
perceberias meu olhar ausente, 
porque sem teu amor, fiquei mais triste! 



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